Manter o desempenho do confinamento de gado durante a estiagem é um dos maiores desafios enfrentados por produtores e gestores da pecuária intensiva no Brasil.
Nesse período, a escassez do pasto e da água coloca à prova a eficiência da operação e exige decisões rápidas, técnicas e bem fundamentadas.
E para quem não se antecipa, essa conta pode ter um final desastroso:
- Perda de rendimento;
- Aumento dos custos e
- Comprometimento da lucratividade.
Mas, existe uma boa notícia! Com boas estratégias de manejo, nutrição e gestão de recursos, é possível manter e melhorar os resultados mesmo em tempos de seca.
Como? A ideia deste blog é discutir esse assunto!
Você vai entender os impactos reais da estiagem no confinamento e descobrir soluções práticas que garantem uma produção eficiente e previsível.
Se o seu foco é a redução de custos e o bom desempenho da produção animal, considere que ter autonomia na alimentação é um primeiro passo super importante.
Ficou curioso? Então, vem com a gente nessa leitura!
Mas, qual é o real impacto do clima seco na pecuária?
A estiagem gera muita dor de cabeça aos pecuaristas, principalmente em regiões onde o confinamento de gado é uma estratégia a fim de manter a produtividade.
E a explicação é simples: o clima seco reduz drasticamente a disponibilidade de água e forragem, exigindo adaptações rápidas e eficazes no manejo.
Além da escassez de água, o calor excessivo causa estresse térmico nos animais, o que afeta diretamente o seu bem-estar e desempenho zootécnico.
Logo, os animais estressados tendem a comer menos, o que resulta em menor ganho de peso e, consequentemente, em prejuízos financeiros.
Ou seja, a produtividade do rebanho fica comprometida!
Por isso, compreender os impactos do clima seco na pecuária é necessário porque, a partir dessa reflexão, permite-se traçar estratégias que garantam a eficiência do confinamento.
Monitorar o ambiente, ajustar a dieta e garantir conforto térmico aos animais são medidas resolutivas a fim de contornar os efeitos negativos da estiagem. Veja os detalhes a seguir!
A falta de pasto influencia na alimentação do gado
Durante a estiagem, a pastagem perde qualidade e volume, tornando-se uma fonte de alimento insuficiente na manutenção do desempenho esperado dos bovinos.
A fibra do pasto seca perde valor nutricional e não fornece energia suficiente para o gado engordar com eficiência.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul disse que há redução de até 70% no ganho de peso em estiagens prolongadas!
Por isso, com a escassez de pasto, é necessário suplementar a alimentação com fontes externas, o que exige um planejamento nutricional cuidadoso.
Há queda na qualidade nutricional dos alimentos
A qualidade dos insumos alimentares tende a cair durante a seca, tanto pela menor disponibilidade quanto pelo armazenamento inadequado.
Além disso, a composição nutricional dos alimentos muda, o que exige reavaliações frequentes das dietas formuladas.
Sem esse acompanhamento técnico, o gado recebe uma dieta desequilibrada, com excesso ou deficiência de nutrientes, comprometendo o ganho de peso e a conversão alimentar.
Aumenta-se os custos devido à escassez de recursos
Com menos pasto disponível, aumenta-se a necessidade de compra de insumos, como grãos e forragens conservadas.
Além disso, há um maior consumo de água em bebedouros artificiais, já que fontes naturais como rios e açudes secam.
O transporte desses insumos, muitas vezes adquiridos de regiões mais distantes, também pesa no orçamento.
Sem planejamento, os gastos podem ultrapassar o retorno financeiro esperado, colocando em risco a sustentabilidade do confinamento.
Então, como ter um confinamento lucrativo mesmo na seca?
A chave para manter a lucratividade do confinamento mesmo em períodos de estiagem está em estratégias eficientes de nutrição, manejo e gestão.
Um confinamento bem planejado considera a sazonalidade do clima e antecipa a escassez, garantindo suprimento adequado de insumos e alimentação de qualidade.
É preciso ter visão de longo prazo. Investir em estrutura, conhecimento técnico e inovação permite ao produtor enfrentar períodos difíceis com mais tranquilidade e segurança.
A seguir, veja as principais soluções!
Ter uma formulação de dietas equilibradas
Uma dieta bem formulada é o pilar de qualquer confinamento de sucesso.
Durante a estiagem, quando o pasto está escasso e os insumos caros, é importante garantir que cada ingrediente da dieta ofereça o máximo de aproveitamento nutricional ao gado.
Isso exige acompanhamento técnico especializado, com revisões periódicas nas formulações de acordo com os resultados zootécnicos observados.
Uma dieta balanceada melhora a conversão alimentar e reduz o tempo de confinamento, o que representa economia direta.
Além disso, o uso de aditivos nutricionais e probióticos pode auxiliar na digestibilidade e na saúde ruminal, otimizando o desempenho mesmo em condições adversas.
A precisão na nutrição é uma aliada da lucratividade.
Fazer o uso estratégico da suplementação
A suplementação estratégica garante que o gado receba nutrientes essenciais mesmo quando o volumoso natural não supre suas necessidades.
Durante a estiagem, o uso correto de suplementos proteicos, energéticos e minerais ajudam a manter o ganho de peso.
Essa suplementação deve ser planejada com base nas exigências dos animais e na disponibilidade dos ingredientes, sem elevar demasiadamente os custos.
A inclusão de fontes alternativas de proteína, por exemplo, pode ser uma boa solução na redução do impacto financeiro.
Ao alinhar suplementação com manejo eficiente, o confinamento consegue manter a performance dos animais mesmo em ambientes desfavoráveis.
É possível ter previsibilidade e redução de custos na alimentação do gado!
Uma das maneiras de alcançar isso é investir na produção própria de ração.
Ter uma fábrica de ração local proporciona controle sobre a qualidade, reduz custos logísticos e aumenta a flexibilidade na formulação das dietas.
Com equipamentos Confimaq, é possível produzir rações sob medida em diferentes fases do confinamento, aproveitando melhor os ingredientes disponíveis na propriedade.
Isso garante maior autonomia e redução de dependência do mercado externo, especialmente em épocas críticas, tal qual é a estiagem!
Além disso, o retorno sobre esse investimento vem rápido quando se considera o volume produzido em fazendas de médio e grande porte.
Portanto, ter uma fábrica na fazenda é sinônimo de previsibilidade, padronização nutricional e economia na alimentação, fatores determinantes para a rentabilidade do negócio.
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